Diego Ramos mantém a liderança na classificação geral da Copa Shell HB20 com um sétimo e um segundo lugares na rodada dupla
A Shell teve um domingo marcado pela boa recuperação de seus pilotos na rodada dupla de Londrina e alcançou dois top10 com Átila Abreu, além de deixar a etapa na vice-liderança do campeonato de pilotos com o paranaense Ricardo Zonta – o sorocabano é o sétimo na tabela e o segundo melhor piloto Chevrolet. Gaetano di Mauro também conseguiu seu melhor resultado no ano, com um sexto lugar.
Além do dia positivo dentro da pista, três dos quatro representantes da Shell (Ricardo Zonta, Átila Abreu e Galid Osman) foram contemplados com o Fan Push, um disparo extra do botão de ultrapassagem na segunda corrida, após votação pela internet.
Também neste domingo, o paulista Diego Ramos manteve a liderança na classificação geral da Copa Shell HB20, com metade da temporada disputada, ao terminar a segunda corrida da rodada de Londrina em segundo. Sétimo na prova de sábado, o representante da Shell terminou a apenas 0s543 do primeiro colocado.
Na primeira corrida da Stock Car, Zonta foi sustentando a 12ª posição da largada, mas perto do top10. Numa estratégia de evoluir para conseguir bons pontos na primeira corrida, Átila superou o paranaense e fez um pit stop muito rápido.
Depois da parada, Abreu continuou crescendo e terminou a corrida em quinto para garantir o primeiro top5 na temporada. Zonta ainda salvou pontos e terminou na 11ª posição, com Galid em 20º e Gaetano em 21º.
Na segunda prova, Átila se livrou das confusões e se posicionou em sexto lugar nas primeiras voltas. Zonta também fez um bom começo de corrida e pulou para oitavo. Gaetano também ganhou posições, enquanto Galid nem sequer largou com problemas de câmbio.
Na abertura de box, a iminência de uma entrada do safety car por um incidente fez com que muitos pilotos entrassem nos boxes para o pit stop obrigatório. Átila foi um desses competidores, e Zonta e Gaetano assumiram momentaneamente as duas primeiras posições.
Com todos tendo feito o pit stop, Di Mauro subiu para sexto, logo à frente de Átila, enquanto Zonta caiu para 13º. Nessa ordem, os três pilotos da Shell completaram a segunda corrida em Londrina.
A próxima etapa da temporada será disputada em Cascavel, também no Paraná, nos dias 3 e 4 de outubro.
Diego na liderança na Copa Shell HB20
Largando de sexto na prova deste domingo, Diego Ramos já ganhou posições na largada e terminou a primeira volta em quarto. Faltando 20 minutos, o paulista já era o terceiro colocado e se aproximava rapidamente dos líderes da corrida.
Nos minutos seguintes, Ramos encostou definitivamente em Diego Viscardi para tentar a segunda posição, esperando apenas uma brecha para buscar a ultrapassagem.
Diego fez a manobra a oito minutos da abertura da última volta e partiu para cima de Edgar Favarin, que vinha liderando a prova. A três minutos, a diferença entre o líder e Ramos era de 2s3, com o piloto da Shell reduzindo a desvantagem.
Mesmo com 40 segundos restando para o fim do tempo regulamentar, a direção de prova decretou que haveria apenas mais uma volta. Com isso, Diego tinha de descontar 1s6 e ultrapassar o líder. Até que Ramos forçou mas teve de se contentar o segundo lugar que lhe manteve na ponta da tabela.
O que eles disseram:
“Os treinos foram bons, estamos evoluindo carro o carro. A classificação foi uma ducha de água fria, mas foi um aprendizado. Sabendo que nessa pista é difícil de ultrapassar, com desgaste de pneus, e com o nosso carro traseiro, estava preocupado de se defender na corrida. Tínhamos os planos A, B e C, e o executado foi o A, de ir para as duas corridas e pontuar, mas também poderia ir para a corrida 2. Dependeria do meu posicionamento no começo da corrida. Fui agressivo na largada, consegui ganhar algumas posições e fizemos umas mudanças no carro que surtiram efeito, na estabilidade traseira. Ainda está longe de ser o que precisamos para ganhar uma corrida, mas foi a primeira corrida no ano que conseguimos disputar, andar ali no pelotão com mais consistência. Fiz um pit stop mais curto, para não ficar brigando ali entre os dez. Preferi arriscar e sacrificar a corrida 2, sabendo que eu teria de reabastecer mais. A corrida 1 me colocou numa posição bem interessante, e a corrida 2, óbvio que faltou um pouquinho de ritmo por causa do pneu. Crescemos na tabela, fizemos mais de 30 pontos, o que é um bom resultado para quem quer brigar pelo título, e saio daqui feliz. É agradecer à equipe pelos dois pit stops, por não ter jogado a toalha.”
Átila Abreu, piloto do carro #51 da equipe Shell V-Power Crown Racing
“Foi um fim de semana complicado. Sabíamos que não tínhamos um bom ritmo para o fim de semana. Bolamos nossa estratégia pautada na corrida dois. Consegui executar ela de forma boa. O sexto lugar foi muito bom pelas circunstâncias. Tive um pequeno problema no carro no final da corrida. Mas, consegui trazer para casa. Agora é concentrar em arrumar esses pequenos erros para a sequência do campeonato.”
Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 da equipe Shell Vogel Motorsports
“Foi um final de semana difícil. O lastro fez a gente trabalhar ainda mais. Os freios deram problema por conta desse peso extra que carregamos no carro. O carro ficou muito instável nas curvas laterais pelo mesmo motivo. Foi uma etapa de se manter na pista, terminar as duas corridas e tentar pontuar o máximo possível. Uma pena não poder brigar lá na frente. Mas, diante das circunstâncias foram pontos importantes para o campeonato.”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10 da equipe Shell RCM
“Foi uma decepção porque eu estava bem preparado para a corrida 2, com todos os pushes, Fan Push, tanque cheio, sem precisar reabastecer, pneus novos. Tinha tudo para terminar entre os quatro, cinco primeiros, tanto que os que estavam atrás de mim terminaram lá na frente. Mas tive um problema de câmbio, agora é pensar em Cascavel.”
Galid Osman, piloto do carro #28 da equipe Shell V-Power Crown Racing
“Na primeira corrida, estávamos com 35 quilos de lastro, então foi um pouco mais difícil. Nessa prova, sem peso, consegui fazer uma boa largada, tive um ritmo muito bom, e, com mais uma voltinha, daria para assumir a liderança. Mas, pensando em campeonato, foi muito bom, conseguimos abrir um pouco do segundo e vamos para cima até o fim do ano. Estamos evoluindo a cada saída na pista, é um carro diferente de guiar em relação a tudo que eu tinha andado, e espero evoluir até o fim do ano para ser campeão.”
Diego Ramos, piloto do carro #113 na Copa Shell HB20
Campeonato da Stock Car:
1º R.Barrichello – 105
2º R.Zonta – 100
3º R.Maurício – 99
4º C.Ramos – 97
5º N.Piquet – 83
6º T.Camilo – 78
7º Á.Abreu – 75
8º R.Suzuki – 72
9º A.Khodair – 68
10º G.Casagrande – 60
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por: Luis Ferrari