Com o aumento do lixo plástico durante a pandemia, a Liga das Mulheres pelo Oceano mobiliza atletas de todo o Brasil em campanha de proteção dos mares
Sempre engajada e atuante em ações sociais que visam um futuro melhor para as próximas gerações, a nadadora Etiene Medeiros foi convidada e logo aceitou participar da campanha “A gente liga para o oceano”, que alerta para a poluição plástica nos oceanos. A organização é da Liga das Mulheres pelo Oceano, criada pela jornalista Paulina Chamorro, pela fotógrafa Barbara Veiga e pela pesquisadora Leandra Gonçalves, um movimento em rede que busca potencializar ações e ideias pela proteção dos oceanos, reunindo mais de 500 mulheres, profissionais de diferentes áreas e campos de atuação, de mais de 20 estados do Brasil e 17 países do mundo.
Com a pandemia da Covid-19, luvas, máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPIs) descartáveis são o novo lixo dos oceanos. Assim, o descarte incorreto desses itens de proteção tem gerado uma onda maior de poluição dos mares. Com as pessoas ficando mais tempo em casa, o volume de descartáveis de delivery e compras pela internet embaladas em sacos plásticos também cresce dia a dia. Os serviços de reciclagem estão parados e, com o petróleo em queda, é mais barato produzir novos plásticos do que reciclar. O cenário é preocupante, e por isso a Liga das Mulheres pelo Oceano está tomando iniciativa para reverter essa situação.
“A pandemia nos trouxe uma oportunidade amarga e triste de revermos nossos comportamentos e hábitos de consumo. Mesmo à distância, precisamos fortalecer a nossa ligação profunda com a vida no planeta e cuidar dos nossos mares”, comenta Paulina. Por isso, a Liga lançou a campanha “A gente liga para o oceano”, com o objetivo de criar consciência sobre o problema, mobilizar mais mulheres para a causa e transformar hábitos individuais e coletivos.
“Queremos incentivar e inspirar mulheres, conectadas ao mar por meio de suas histórias e desafios, a se tornarem grandes agentes de proteção do oceano contra a poluição plástica”, comenta Barbara. “Contamos com o apoio de atletas de todo o Brasil, mulheres que estão ligadas às águas pela profissão e/ou por paixão, para transformarmos essa ligação em potência”, acrescenta a jornalista.
“Tenho uma conexão muito grande com a água. Na água, dentro das piscinas, eu tenho o valor da superação, e no mar tenho o valor de pertencimento ao mundo. Eu adoro o mar e eu o escolho para meus momentos de relaxamento e paz. Me reconectar com o mundo diante da intensa carreira de atleta de alto rendimento. Por isso, ser convidada para essa campanha foi algo essencial, por estar relacionada à minha paixão. Sofremos muito com a poluição, pois o plástico é um material difícil de se decompor. Dar atenção a essa questão faz diferença e estar ao lado de mulheres importantes e engajadas me deixa feliz. Somos um batalhão com um olhar diferenciado para a sociedade.”, comenta Etiene, que é atleta do Sesi-SP e integra o programa olímpico da Marinha do Brasil. A nadadora tem apoio de Adidas, Nescau, Bolsa Atleta e Time Pernambuco.
A onda de mulheres que estão levantando a bandeira da defesa do oceano está crescendo a cada dia. “Chegou a hora de nós mulheres sermos as protagonistas da mudança”, afirma Leandra. Para mais informações sobre a campanha e sobre o movimento, acesse o Instagram e o site da Liga das Mulheres pelo Oceano.
Além de Etiene Medeiros, já fazem parte da campanha atletas como Kahena Kunze (vela), Isabel Swan (vela), Lorena Molinos (nado sincronizado), Virna Piovezan (vôlei), Suelen Naraisa (surf), Karina Oliani (mergulho), Chantalla Furlanetto (surf), Karoline Meyer (mergulho) e Silvia Nabuco (surf).
Apoio – A campanha “A gente liga para o oceano” conta com o apoio da UN Live, futuro museu das Nações Unidas em Copenhague, que tem como missão conectar pessoas de todos os lugares ao trabalho e aos valores da ONU e catalisar o esforço global para alcançar seus objetivos.
Vídeo – Assista ao vídeo de Etiene Medeiros feito para a campanha, clique aqui.
Ações de Etiene – Anualmente, a nadadora pernambucana promove ações de cunho social, visando ajudar entidades de sua terra natal, Recife. Em 2018, Etiene realizou de forma inédita o “Touca Rosa”, em alusão ao Outubro Rosa (combate ao câncer de mama), em que 1.250 unidades da touca foram vendidas. No ano seguinte, foi a vez do “Touca Rosa” e ao lado do inédito “Touca Azul”, em parceria com o nadador João Gomes Jr., em referência ao Novembro Azul, mês de combate ao câncer de próstata. Ao todo, 1.750 unidades foram vendidas.
Em outra ação social, realizada em junho de 2019, a Campanha “Squeeze Nado Por Tudo”, cerca de 1.000 unidades de squeeze foram vendidas. A ação alertou a comunidade aquática e também os fãs da esportista para a prevenção e tratamento da asma, sendo o lucro das vendas revertido para a GINA no Brasil (https://www.ginanobrasil.org.br/), uma instituição que trabalha diretamente com a asma. Foi por causa da doença respiratória na infância que os pais de Etiene Medeiros a colocaram na natação. Décadas depois, ela se tornaria o principal nome da modalidade no Brasil.
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Site: www.etienemedeiros.com
Por: ZDL