A jovem Mariana Baddini viverá a sua primeira experiência internacional na carreira na temporada 2020/2021. A levantadora, de 20 anos (10 de junho de 2000), acertou contrato com o Lindesberg Volley, da Suécia, e está animada para este novo desafio.
“Vai ser algo completamente diferente, afinal será a primeira vez que atuarei em um campeonato adulto. As minhas expectativas são as melhores possíveis, principalmente em relação a minha evolução pessoal e a do time também”, comentou Mariana.
“Sei que é uma equipe de garotas novas, que disputa a primeira divisão da liga sueca. Estou sabendo também que o Lindesberg Volley vinha conseguindo um bom rendimento na temporada antes da parada pelo coronavírus”, acrescentou.
Para que a adaptação ocorra normalmente e rapidamente, Mariana já colheu informações importantes do local aonde irá residir. “Estou animada e curiosa, lá o idioma é sueco, mas 85% da população fala inglês. O clima é a única preocupação, já que no inverno tem apenas cerca de cinco horas de sol por dia, mas tudo é questão de adaptação”, relatou, que certamente sentirá falta dos familiares – Rinaldo (pai), Natália (mãe) e Pedro (irmão).
“Vai ser o mais difícil, uma vez que sou muito apegada a minha família, mas como é algo para o meu futuro, daremos um jeito. Inicialmente, ficarei sozinha, mas a minha mãe deve seguir me visitar em breve”, explicou.
Com viagem agendada para 29 de agosto (sábado), Mariana Baddini já traçou as suas metas para a sequência de sua carreira esportiva. “Espero conseguir, daqui uns três anos, realizar meu sonho de jogar na Itália. Agora que estou indo para a Europa, creio que fique mais viável buscar este objetivo”, comentou.
O pai Rinaldo Rodrigues, gestor da Liga Sorocabana de Basquete, vive um misto de emoções: alegria e tristeza. “Como pai, estou muito orgulhoso, pois sei da capacidade da Mariana e as coisas que ela já conquistou através do seu esforço. Foram quatro anos de ADC Bradesco, depois Campinas, dois anos no EC Pinheiros e um ano no Sesi/Bauru, que infelizmente acabou com a equipe de vôlei feminino. É uma jogadora que se adapta bem e encara os desafios de frente, por isso, tenho um orgulho grande dela”, comentou.
“Depois que fui para a Europa, quando levei o meu filho Pedro para jogar basquete, vi tudo aquilo e logo pensei: se a Mariana conseguisse uma oportunidade lá, acredito que ia se dar bem, se fixando, pois vi que era a cara da minha filha. Ela está indo para um dos melhores países do mundo e terá a chance de abraçar esta oportunidade de mostrar o seu jogo”, explicou Rinaldo.
“Outro ponto importante é a cultura, aprender e adquirir novos conhecimentos; isso me deixa muito encantado. Lógico, que o meu coração e o da mãe ficam apertados, pois somos muito apegados como família; vai ser duro ficar oito meses longe da Mariana, mas estamos cientes que é para o bem dela e isso nos conforta e vai nos ajudará a segurar a saudade”, finalizou Rodrigues.
Por: ASE Assessoria de Imprensa