Uma caminhada que começou oficialmente há quatro anos, exatamente no dia 3 de agosto de 2016. Foi lá no Rio de Janeiro que o carateca Douglas Brose realizou um de seus maiores sonhos: ver o karatê em uma Olimpíada. E mais especial ainda, justamente na edição que o grande evento será realizado no Japão, um dos grandes berços do esporte.
O brasileiro, que faz parte da comissão de atletas da World Karate Federation (WKF), que esteve envolvida do início ao fim do processo, relembra o grande momento. “Sem dúvida nenhuma foi um dia histórico para o nosso esporte. Um dia que mudaria a vida de todos nós atletas do karatê. Particularmente, foi um dos dias mais felizes da minha vida, ainda mais porque tive a oportunidade de lutar por isso e acompanhar, literalmente, tudo de perto. Uma data para nunca ser esquecida, não vamos deixar o nosso sonho morrer”, destacou o atleta, que é capitão da Seleção Brasileira, terceiro-sargento do Exército Brasileiro e soma mais de 250 medalhas na carreira, entre elas, duas de ouro no mundial.
Com a Olimpíada remarcada para 2021, por conta da pandemia do Coronavírus, o sonho de disputar a competição foi adiado. Enquanto tudo segue suspenso, Douglas Brose mantém rotina de treinos em casa. “Já são quase cinco meses treinando de casa mesmo, mas sem baixar o ritmo. Treinos fortes e com intensidade. No último mês tenho treinado com o meu parceiro Vinícius Figueira, e vem sendo bem importante, um ajuda o outro. Seguimos assim, sem perder o foco na Olimpíada. Um dia de cada vez”, concluiu.
Por: AV Assessoria de Imprensa