Mas, a sua grande paixão, é o futebol. Desde pequeno envolvido com o esporte, Leonardo chegou a tentar carreira como atleta profissional mas, por conta de seguidas lesões, optou por desistir do sonho. No entanto, há dois anos, vislumbrou uma oportunidade de negócio no ramo esportivo e uniu o útil ao agradável. Em conjunto com o amigo e sócio Gilson Tussi, fundou a LCT Soccer, empresa que atua no gerenciamento da carreira de atletas de futebol. “Sempre gostei de esporte, principalmente do futebol. Infelizmente tem coisas que fogem do nosso controle e não consegui me tornar um atleta profissional. Quando surgiu essa oportunidade de trabalhar com o futebol, não pensei duas vezes. Sei que existe um certo preconceito de algumas pessoas por conta da minha idade, mas sei também do meu potencial, das minhas qualidades e responsabilidades. Estou sempre estudando para crescer, falo três idiomas e tenho muito conhecimento em negociações. O mais importante é que eu sei quem eu sou”, destacou o empresário, que mora em Curitiba.
Atualmente, a empresa conta com 32 jogadores em sua carteira, entre eles, nomes como Oswaldo Henríquez (Vasco), Jenison (Novorizontino), Cleyton (Operário/PR), Alisson (Ponte Preta) e Alê Santos (Sport). Além disso, trabalha com muitos jogadores das categorias de base.
E são exatamente esses atletas o motivo de preocupação. Isso porque, por conta da pandemia do novo coronavírus, o futebol está totalmente parado. Ciente da situação e do impacto no mundo da bola, Leonardo revela como vem sendo o período de paralisação. “Em primeiro lugar, a gente precisa ter consciência que isso vai afetar todos os segmentos e, no futebol, não será diferente. É um momento bem delicado, ninguém sabe o que vai acontecer. Mas, independente de qualquer coisa, o importante agora é manter a calma. É isso que estamos tentando passar para os nossos atletas. O foco é outro, temos que deixar de lado essa parte de contratações e negociações, para dar suporte aos jogadores, principalmente os mais jovens, que estão começando agora e atuam em clubes com menor poder aquisitivo. Esses, com certeza, serão mais impactados. Alguns tem contratos menores, só até o estadual, por exemplo, e com toda essa indefinição, fica bem complicada a situação. Aqui na LCT, nós estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para ajudar os atletas. Vamos torcer para que essa situação do coronavírus passe o quanto antes para que a gente possa voltar com a vida ao normal”, concluiu.