No Velopark, prova começou com pista seca, mas chuva embolou o pelotão e depois asfalto secou novamente; Zonta foi o mais bem colocado
A instabilidade do tempo na região de Nova Santa Rita (RS) tumultuou a prova de abertura da Stock Car, mas os três pilotos da Shell que participaram da corrida somaram pontos, com Ricardo Zonta em 11º lugar, Gaetano di Mauro em 14º e Galid Osman na 20ª colocação.
O desfalque da Shell V-Power foi Átila Abreu, vetado pelos médicos após a descoberta de uma fissura na vértebra L2 por um acidente no sábado. O sorocabano, que ganhou o prêmio do Fan Push e teria um disparo adicional do botão de ultrapassagem, teve alta do hospital em Porto Alegre onde passou a noite e voou de volta para São Paulo antes mesmo da largada.
No entanto, a chuva rapidamente parou, e os pneus com ranhuras de todos os pilotos começaram a se deteriorar. Galid fez uma segunda troca para recolocar os pneus slicks e ficou em 20º, enquanto Zonta ainda terminou em 11º, três posições à frente de Gaetano.
A próxima etapa será disputada dia 5 de maio, no Velo Città, em Mogi-Guaçu. Será a primeira rodada dupla do campeonato.
O que eles disseram:
“Meu grupo não andou no seco nos treinos, e as cinco voltas que eu dei no seco foram com pneu zero, então eu não sabia do desgaste dos pneus, e o balanço que ia ter na corrida. Na corrida, na terceira, quarta volta, quando o pneu novo começou a desgastar, ficou muito difícil de guiar o carro. Por muitas voltas tentei permanecer no traçado, mesmo assim, a traseira me levava para fora, e virei passageiro dos outros carros. Quando abriu o pit, coloquei pneu de chuva, o que para aquele momento era a estratégia. Mas depois de dez voltas já secou de novo, talvez a estratégia mais certa fosse parar. Agora é fácil falar, mas podia voltar a chover. Saí daqui com pontos muito importantes e vamos trabalhar para conhecer melhor os pneus novos para a próxima corrida”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10 da Shell V-Power
“Foi uma estreia positiva, a equipe trabalhou muito por mim neste fim de semana. Nós nos dedicamos muito para ter um bom resultado na classificação, com uma estratégia muito boa o tempo todo. Corremos um risco na corrida, o que é normal. Se desse certo, poderíamos estar na frente. Infelizmente não foi a nossa vez, mas é assim, ganhamos e perdemos junto. Estou muito contente, e tenho certeza de que o ano todo será positivo”
Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 da Shell Helix Ultra
“Vinha num bom ritmo, estava em 16º depois de largar de 18º. Eu estava atrás de um trenzinho de seis, sete carros, num ritmo muito bom. Mas começou a chover e parei logo, o que na hora foi muito acertado, iríamos nos dar muito bem. Mas logo depois parou de chover e fui muito penalizado, só me restou seguir na pista. Tentei colocar o pneu slick no fim, mas não deu tão certo. De qualquer forma, saí com um pontinho, agora é pensar no restante do campeonato”
Galid Osman, piloto do carro #28 da Shell Helix Ultra
“Sábado saí da pista com dor nas costas e, depois de passar por exames, foi constatada uma fissura na vértebra L2, e os médicos não me autorizam a competir. Obrigado ao Dr. Dino Altmann, Dr. Alexandre Fucks, Dr. Dorival Carlucci e toda equipe medica que fez o ótimo atendimento e me deu todo o suporte. Obrigado também a todos que mandaram mensagens e votaram em mim no Fan Push. Tive de fazer um pit stop não programado, mas voltaremos ainda mais motivados no Velo Città”
Átila Abreu, piloto do carro #51 da Shell V-Power
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
Por: Luis Ferrari