Depois de passar todo o primeiro tempo atrás no marcador, o Mogi das Cruzes/Helbor voltou do intervalo com sangue nos olhos e virou o jogo. O time de Guerrinha conquistou uma bela vantagem no terceiro quarto e conseguiu dominar o placar até o fim, vencendo os joseenses na casa deles por 74 a 96. Os mogianos vinham de duas derrotas no Rio de Janeiro, contra Flamengo e Botafogo, e voltaram com tudo para se reestabelecer na competição. Agora, somam quatro vitórias e três derrotas no NBB 11 (Novo Basquete Brasil).
Shamell Stallworth foi o cestinha da noite com 24 pontos. Depois dele também se destacaram JP Batista, com 16 pontos; Arthur Pecos e Gui Deodato, com 13 pontos cada um; Luís Gruber, o mais eficiente em quadra (27), com um duplo-duplo de 11 pontos e 12 rebotes, e Enzo Cafferata, também com 11 pontos. Guilherme Filipin voltou às quadras nesta noite e estreou no NBB, depois de ficar afastado para se recuperar de uma cirurgia no sistema urinário.
Para o técnico Guerrinha, a conversa do vestiário foi determinante. “O primeiro quarto foi atípico perto do que treinamos. No segundo já melhoramos e no intervalo a gente conversou, sem nada de briga. A gente é um jogador mais velho, experiente e tenta passar para eles qual é o caminho. Tem hora que eles não conseguem fazer a leitura e eles entenderam. Só ganhamos por causa da defesa do terceiro quarto, que foi sensacional. Levamos apenas nove pontos, o que fortaleceu muito o ataque, que fez 30. Dentro de casa, fica difícil para eles sair de um buraco desse. A saída é a defesa, porque o time já vem atacando bem, com 86 de média. Não melhorou o jogo inteiro ainda, mas dois quartos foram excelentes. A gente fez um trabalho para chegar bem no último quarto, mas o terceiro foi decisivo e colocamos pressão sobre eles. O NBB é isso, você procura melhorar em cada momento.”
“Saímos com uma boa vitória. Voltamos bem focados no terceiro quarto e só tomamos nove pontos. Mas não fizemos nada de diferente do que estamos fazendo. Só conseguimos abrir uma boa vantagem e controlar o jogo até o final. A gente ainda está tentando mexer no coletivo e tem uma equipe jovem. Eu sou um ‘vovô’ e tenho que repetir um monte de coisas para eles igual ao técnico, até entrar na cabeça. Mas faz parte do crescimento”, comentou Shamell.
“A gente mudou a chave defensiva [na volta do intervalo]e foi isso que nos deu essa grande vantagem. Isso facilitou muito o nosso jogo, colocou pressão neles e fez com que conseguíssemos controlar a partida”, avaliou Gruber.
Nos placares parciais, 27 a 22 no primeiro quarto, 15 a 19 no segundo, 9 a 30 no terceiro período e 23 a 25 no último.
Por: Nina Regato – Timeline Comunicação