Chefe da Equipe Prati-Donaduzzi explica características do menor circuito do calendário
Circuito mais curto do calendário, com apenas 2.278 metros de comprimento, o autódromo gaúcho do Velopark apresenta uma certa contradição: suas características diminutas aumentam a importância do trabalho dos pilotos numa pista onde as diferenças não são medidas em décimos, como nas demais praças, mas em centésimos e até milésimos de segundo. “É um traçado manhoso, com algumas curvas extremamente técnicas onde é preciso encontrar o caminho mais veloz. Por isso, o papel dos pilotos é ainda mais relevante”, observa Rodolpho Mattheis, diretor-técnico da Equipe Prati-Donaduzzi.
O time baseado em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, vai ao Rio Grande do Sul para a terceira etapa, neste final de semana, animado com o 4º lugar de Julio Campos e o 5º de Antonio Pizzonia na recente rodada dupla de Curitiba. O bom resultado na capital paranaense serve de estímulo para a volta a um local que traz boas recordações. “Temos várias vitórias e poles no Velopark. O retrospecto dos nossos pilotos também é positivo, com pole e pódios do Julio”, lembra Mattheis. “Vamos buscar um acerto que facilite as freadas e, principalmente, as trocas de direção com agilidade. Tração e desgaste não chegam a preocupar.”
Mattheis acredita que a Prati-Donaduzzi está voltando ao protagonismo. “A velocidade dos nossos carros na primeira parte do treino classificatório em Curitiba é uma evidência. Julio foi o terceiro, a apenas um décimo do mais veloz, e o Pizzonia ficou em oitavo, mas perdendo dois décimos para ele mesmo. Agora, temos de trabalhar para que os carros sofram menos desgaste para o Q2 e o Q3, e também na corrida. No Paraná, em termos de ritmo de prova, cinco pilotos eram mais velozes”.
Julio ocupa a 9ª colocação na classificação geral com 19 pontos e Pizzonia aparece em 14º com 10. E o potencial para posições melhores, de acordo com Mattheis, está lá. “Acho que perdemos 10 pontos por carro desde a abertura do campeonato na Corrida de Duplas em Interlagos. E não podemos cometer erros, porque a Stock Car não perdoa, especialmente com o aumento de competitividade que a categoria vem experimentando de cinco anos para cá e ainda mais nesta temporada. Poderíamos agora estar no Top 5, mas o ‘se’ não existe. O que temos é de aumentar a velocidade dos carros para bater o pessoal que vem andando na frente”, conclui Mattheis.
As atividades de pista no Velopark, situado no município de Nova Santa Rita, a 25 km de Porto Alegre, serão abertas na sexta-feira com duas sessões de 35 minutos de treinos livres para cada grupo de 16 carros, o primeiro começando às 11h25 e o segundo às 14h40. Prosseguem sábado com o último ensaio a partir das 9h40. A definição do grid está marcada para as 13 horas. Domingo, a primeira bateria tem início às 12h25 e a segunda às 13h35, ambas com 40 minutos mais uma volta de duração.
Por: Márcio Fonseca – Assessoria de Imprensa da Equipe Prati-Donaduzzi