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A Fórmula 1 abre nesta terça-feira, 6 de março, sua segunda e última semana de testes de pré-temporada. As atividades estão concentradas no circuito de Barcelona, na Espanha, e envolvem todas as equipes. É a chance que a gente tem de tomar contato com as novas cores, as novas caras e as novidades técnicas de 2018.
Entre elas, a decisão da Scuderia Toro Rosso de adotar os motores Honda para esta temporada, equipando os modelos STR13. Mudar de fornecedora na Fórmula 1 nunca é fácil, mas nesse caso específico foi uma manobra ainda mais ousada, já que a Honda enfrentou três anos difíceis desde seu retorno à categoria, especialmente no quesito durabilidade.
E o que dá pra fazer quando isso acontece? Trabalhar pesado.
Na primeira semana de testes, entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março, todo mundo explodiu jornadas nos boxes da Toro Rosso, preparando os carros para cada sessão. Foi o que permitiu à equipe completar a maior quilometragem entre todos os times: foram 324 voltas no total, o equivalente a cinco corridas inteiras de Fórmula 1.
Se quiser um exemplo ainda mais impressionante, foram 1.508 km percorridos, o suficiente para ir de São Paulo a Assunção, no Paraguai.
“Eu acho que a primeira semana foi ótima, especialmente para a Honda. Eles vieram com um motor completamente novo depois de muita preparação, tanto do lado deles, quanto do nosso. Sair desses testes sem nenhum problema com a unidade de potência é um resultado excelente e uma situação que a gente nunca viveu”, destacou James Key, diretor técnico da Toro Rosso.
As outras equipes que mais rodaram em Barcelona foram Mercedes e Ferrari, não por acaso os times que brigaram pelo título na temporada de 2017.
Nos testes desta semana, a Toro Rosso quer consolidar o trabalho anterior e buscar os últimos ajustes visando a primeira etapa do campeonato, marcada para 25 de março, em Melbourne, na Austrália.
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Por Red Bull Communications |
