Manutenção da dupla de pilotos e equipe confirma visão de longo prazo da empresa
A Prati-Donaduzzi continuará apoiando a Equipe R. Mattheis e os pilotos Julio Campos e Antonio Pizzonia na Stock Car em 2018. A decisão ratifica o projeto de longo prazo da empresa paranaense fabricante de medicamentos em relação à principal categoria nacional. No final de 2016, ao anunciar o retorno à série a partir de 2017 depois de um ano sabático, a Prati-Donaduzzi estabelecera um período mínimo de permanência de três temporadas nas pistas brasileiras.
Baseada em Toledo, na região oeste do estado, a Prati-Donaduzzi estreou na Stock Car em 2012. O campeonato que se encerra neste domingo em Interlagos pode ser considerado uma fase de aprendizado geral tanto para o novo corpo técnico quanto para os pilotos. “Este primeiro ano serviu basicamente para estreitar nosso entrosamento e nos dar a base para voos mais altos”, lembra o chefe de equipe Rodolpho Mattheis. “Mesmo assim, acredito que os resultados talvez não tenham refletido todo nosso potencial. Faltou um pouco mais de consistência, e alguns imprevistos comprometeram nossa campanha, mas a velocidade sempre esteve lá. Tanto que a média de posições de largada do Julio foi 8º. A do Pizzonia foi 12º, colocações expressivas numa categoria tão equilibrada.”
Mattheis entende que a despedida do calendário pode reservar o melhor da equipe em 2017. “Temos condições de colocar ao menos um carro entre os seis primeiros do grid e sonhar com um pódio”, assegura. A 12ª etapa será disputada em bateria única com duração de 40 minutos, troca obrigatória de dois pneus, reabastecimento facultativo e pontuação dobrada. Às vésperas da decisão, que apontará um novo campeão entre o líder Daniel Serra (RC) e o vice Thiago Camilo (Ipiranga/A. Mattheis), Mattheis faz questão de agradecer à Prati-Donaduzzi pelo apoio. “Essa confiança só nos dá mais ânimo para trabalhar por uma temporada bem melhor em 2018.”
Campos, que ocupa a 12ª colocação na classificação geral, destaca o bom desempenho nas sessões classificatórias como o ponto alto de 2017. “Entrei quatro vezes no Q3 e apenas uma vez fiquei fora do Q2. Como o carro esteve quase sempre entre os 10 primeiros, essa não é a nossa realidade. Temos de aproveitar os ensinamentos deste ano. Já nos conhecemos muito bem. Agora, é lutar para brigar para ficar entre os cinco melhores em 2018”, avalia.
Pizzonia diz que a perspectiva de longo prazo do projeto esteve presente desde que a Prati-Donaduzzi anunciou sua volta à Stock Car. “Só posso estar feliz com a continuidade do trabalho. Acho que estamos nos fortalecendo a cada etapa, nos adaptando à equipe, a equipe entendendo os pilotos, e isso nos enche de confiança para o ano que vem. Meu crescimento na segunda metade do calendário foi evidente, tanto que até à prova passada em Goiânia eu era o quarto piloto em número de pontos. Estou contente com o apoio da Prati-Donaduzzi, que nos permitirá começar a já planejar o próximo campeonato para conquistar resultados mais expressivos e elevar nosso número de pódios.” Ele está em 13º no campeonato e tem um 2º lugar em Santa Cruz do Sul como resultado mais expressivo.
A Stock Car completará 40 anos em 2018 e deve marcar a data com uma série de novidades. O calendário oficial ainda não foi divulgado, mas o número de etapas deve se manter em 12 e a abertura provavelmente marcada para 11 de março, em Interlagos.
Por MF2 Serviços Jornalísticos