Sob chuva, Gaetano di Mauro faz corrida de recuperação heróica e termina em terceiro em Goiânia

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Piloto da Academia Shell Racing ganha 20 posições mesmo sem o limpador de parabrisa funcionando; Vitor Baptista abandona após acidente

Numa agitada corrida sob chuva em Goiânia, Gaetano di Mauro fez ótima corrida de recuperação e terminou em terceiro lugar a segunda bateria da penúltima etapa do Brasileiro de Turismo, mesmo após largar em 17º e cair para 23º depois um pit stop não previsto.

Com o resultado, o piloto da Academia Shell Racing ainda tem chances de conquistar o título na última prova da temporada, em Interlagos. Já Vitor Baptista abandonou na quarta volta após um acidente.

Os pilotos partiram para a corrida deste domingo com a pista muito molhada e a direção de prova resolveu começar a bateria com o safety car na pista. Gaetano di Mauro teve problemas elétricos antes da prova e ainda correu sem o limpador de parabrisa funcionando.

Quando a bandeira verde foi agitada, Vitor Baptista começou com forte ritmo e brigando pelas primeiras posições. Mas ele não pôde repetir o terceiro lugar de sábado, já que outro competidor tocou a traseira do carro #120 na entrada da reta dos boxes e o jogou contra o guard rail na disputa pelo quarto lugar.

O carro de segurança voltou à pista e isso ajudou Gaetano na sua corrida de recuperação depois da parada extra. O piloto do carro #11, que já havia conquistado posições no começo, partiu com decisão para cima dos adversários após a relargada e saltou de 12º para quinto em apenas duas voltas.

Com uma excelente pilotagem apesar da visibilidade comprometida, Gaetano subiu para terceiro antes do reabastecimento obrigatório. Di Mauro estendeu a sua janela o que pôde e quando voltou do pit stop, se aproximou dos líderes. Ele fez a melhor volta da prova e quase ganhou mais uma posição, ficando a apenas 0s027 do segundo colocado.

Agora, Gaetano está a 34 pontos do líder com 40 em jogo pela pontuação dobrada na última corrida da temporada, em Interlagos, no dia 10 de dezembro.

O que eles disseram:

“O carro estava muito bom, consegui fazer uma ótima prova de recuperação. Infelizmente eu não tinha o limpador, então quando eu chegava perto de algum outro piloto eu não tinha a visão da pista e não sabia onde estava seco e eu poderia encontrar o caminho. Então, isso me atrapalhou um pouco para atacar. Fui descobrir o caminho da pista a umas duas voltas do final, estava mais seco e pude andar um pouco mais por dentro. Mas aí já era tarde porque a distância era bem apertada. Mas valeu, recuperei algo que não esperava por ter largado tão atrás, vamos para a próxima”

Gaetano di Mauro, piloto do carro #11

“Nas primeiras voltas já vimos que tínhamos um ritmo muito bom, o carro estava estável e era só correr com a cabeça que dava para ter chegado ao pódio bem. Mas acabou que teve a atitude antidesportiva do outro piloto e espero que haja investigação. Respeitamos demais outros pilotos que não têm respeito com a gente”

Vitor Baptista, piloto do carro #120

Resultado da segunda corrida:

1º R.Reis – 37m25s001
2º G.Robe – a 0s980
3º G.di Mauro – a 1s007
4º G.Frigotto – a 7s267
5º P.Rimbano – a 16s959

Classificação do campeonato:

1º G.Robe – 154 pontos
2º G.di Mauro – 120
3º R.Reis – 117
4º G.Frigotto – 115
5º P.Rimbano – 112

 

Sobre a plataforma da Raízen em motorsport:

A Raízen, por meio da marca Shell, promove a maior plataforma de patrocínio em esporte a motor no Brasil, a Academia de Pilotos Shell Racing. A marca apoia oito pilotos entre as modalidades do kart, Brasileiro de Turismo, Stock Car e Porsche Império GT3 Cup. O projeto está em linha com a estratégia global da marca, que, além do mais longevo patrocínio do automobilismo mundial com a Scuderia Ferrari na F1, está presente na Nascar, Indycar, V8 Australiana e Campeonato Mundial de Endurance.

 

Sobre a Raízen:

A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 24 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25,2 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Por Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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