Com Átila Abreu, Shell Racing conquista a vitória na segunda corrida da Stock Car em Goiânia

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Sorocabano consolida a terceira colocação na classificação geral do campeonato; Ricardo Zonta termina em segundo na primeira corrida

Depois de uma dobradinha no começo da temporada, a Shell Racing volta a sair de Goiânia com motivos para sorrir, com uma vitória de Átila Abreu na segunda corrida, e um segundo lugar de Ricardo Zonta na primeira bateria. Agora, a Shell Racing soma cinco vitórias no ano (considerando o triunfo de Zonta em Tarumã, resultado que segue sub-júdice).

Com a segunda vitória em 2017 e a décima na Stock Car, Átila Abreu consolidou a terceira posição no campeonato, mas não tem mais possibilidades de título. O vice-campeonato, no entanto, ainda é possível para o sorocabano do carro #51, com a pontuação dobrada na última etapa, em Interlagos.

Na primeira corrida deste domingo, Zonta se livrou das confusões na largada e manteve o quarto lugar no início, enquanto Átila, depois da troca de motor no sábado, começou a ganhar terreno, pulando de 17º para 13º já nas primeiras voltas.

Utilizando o botão de ultrapassagem no momento certo, Zonta conseguiu pular para segundo e foi para o reabastecimento obrigatório nessa posição. Com uma rápida operação da Shell Racing, Zonta voltou colado no líder Daniel Serra, e Átila chegou ao top10.

Zonta pressionou Serra até o fim mas acabou mesmo em segundo, seu melhor resultado numa primeira corrida este ano. Já Átila manteve a décima colocação na bandeirada e com isso garantiu o primeiro lugar no grid da segunda bateria.

Átila Abreu largou muito bem da primeira posição na segunda bateria e administrou com autoridade a liderança, mesmo sem abusar do botão de ultrapassagem. Por outro lado, Zonta acabou tocado no meio do grid e caiu para a 23ª posição na primeira volta.

Na décima volta, Zonta acabou envolvido em um contato com Bia Figueiredo e Sérgio Jimenez e caiu para o fim do pelotão, perdendo a chance de pontuar. Na ponta, Átila seguiu guiando com segurança e abriu dos adversários antes do pit stop obrigatório.

Como fez uma parada mais curta na primeira corrida, Átila teve de fazer um reabastecimento mais demorado, mas ainda assim ele voltou à frente de seus rivais e controlou a vantagem até a bandeirada final.

Com os resultados,a Shell Racing foi a equipe que mais somou pontos na rodada dupla, com 57, 12 a mais do que o segundo melhor time na etapa. Com isso, a Shell voltou ao terceiro lugar no campeonato de equipes.

A última prova da temporada será disputada no dia 10 de dezembro, em Interlagos, com pontuação dobrada e 60 pontos para o vencedor.


O que eles disseram:

“Na primeira corrida, o Daniel Serra tinha um ritmo muito bom, o carro dele estava bem balanceado. Nas primeiras voltas, perdemos um pouco de contato com ele, e não deu certo para ultrapassar no pit. Larguei bem, pulei na frente de dois adversários e senti a traseira do carro flutuando na freada, como se tivesse furado um pneu. Voltei praticamente em último, depois o Jimenez e a Bia se tocaram, achei que o Jimenez tinha me visto mas eu já estava do lado dele, uma pena. Mas a Shell Racing está de parabéns, é a melhor equipe que eu trabalhei até hoje na Stock e está evoluindo cada vez mais”

Ricardo Zonta, piloto o carro #10

“Goiânia passou a ser a minha pista favorita! Desde que a Stock voltou para cá em 2014, já foram duas poles e a segunda vitória e outros pódios. Uma pena o problema de motor na classificação, mas trocamos para hoje e o possante ficou muito bom. Fico feliz com a vitória, foi um bom passo para terminar o campeonato entre os três primeiros. Ainda temos uma pequena chance de tentar o vice-campeonato. Vamos trabalhar para chegar tinindo a Interlagos na última corrida. Usei muitos pushes na primeira corrida, então na segunda corrida tive de administrar no final e foi uma corrida muito desgastante. Agora é focar para São Paulo mas também para 2018”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“Saímos da briga pelo campeonato, mas de uma forma honrosa. Foi uma pena a classificação do Átila ontem, tínhamos uma grande expectativa de ele largar mais à frente e estar na briga pela vitória já na primeira prova, como o Zonta fez. Mas é um resultado que mostra a força da equipe e vem crescendo. É a quinta vitória da equipe no ano, estamos muito felizes. Falta melhorar alguns pontos, com certeza, mas vamos seguir o caminho, que está certo”

Thiago Meneghel, chefe da Shell Racing

Resultado da primeira corrida:

1º D.Serra – 42m21s479
2º R.Zonta – a 1s021
3º A.F.da Costa – a 2s154
4º M.Gomes – a 2s638
5º D.Navarro – a 5s484

Resultado da segunda corrida:

1º Á.Abreu – 42m25s634
2º M.Wilson – a 0s677
3º C.Bueno – a 0s789
4º T.Camilo – a 7s506
5º D.Nunes – a 8s536


Campeonato de pilotos:

1º D.Serra – 325 pontos
2º T.Camilo – 306
3º Á.Abreu – 254
4º M.Wilson – 236
5º F.Fraga – 222

 

Sobre a plataforma da Raízen em motorsport:

A Raízen, por meio da marca Shell, promove a maior plataforma de patrocínio em esporte a motor no Brasil, a Academia de Pilotos Shell Racing. A marca apoia oito pilotos entre as modalidades do kart, Brasileiro de Turismo, Stock Car e Porsche Império GT3 Cup. O projeto está em linha com a estratégia global da marca, que, além do mais longevo patrocínio do automobilismo mundial com a Scuderia Ferrari na F1, está presente na Nascar, Indycar, V8 Australiana e Campeonato Mundial de Endurance.


Sobre a Raízen:

A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 24 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,1 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25,2 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Por Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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